acabei de ver...tive um poema selecionado pra 7a bienal da une que será no rio!
eba!
que venha 2011!
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
hoje mesmo, deitado na cama, olhando pela janela pro céu e três fios do poste vi um pássaro pousado sobre um dos fios. repeti pra mim mesmo aquela pergunta sempre infantil, 'porque eles não tomam um choque?'.pensei em pegar meu celular e gravar o pardal sozinho trinando sobre um fio de eletricidade, mas não fiz. essas imagens a gente guarda pra si.
há um tiquinho de egoismo nisso, mas ha também a necessidade de que aquela imagem seja pra sempre aquilo que pensei dela e não outra coisa diferente.
é esse o clima...
há um tiquinho de egoismo nisso, mas ha também a necessidade de que aquela imagem seja pra sempre aquilo que pensei dela e não outra coisa diferente.
é esse o clima...
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
hoje recebi a visita de uma amiga aqui no rio.
passei com ela por copa e ipanema.mostrei um pouco de como anda a minha vida...
claro, rolaram papos sentimentais. disse a ela que tinha terminado meu relacionamento...ela ficou muito surpresa, achou que tudo ia de vento em polpa!
de fato terminei um relacionamento longo. se dissesse que não sinto saudades dela eu estaria mentindo. não terminamos porque não lhe tenho afeto, ou porque pintou outra pessoa na jogada, mas porque somos um casal impraticável.
hoje senti uma falta incomum dela, mas sei que isso é fase...bem, se eu pudesse dizer a ela...eu diria que ela foi
uma namorada incrível, de uma dedicação e esforço que impressiona, de uma proteção e afeto incomensuráveis.
de um temperamente forte, instável, por vezes inflamável, bastando uma simples, muito simples fagulha pra destruir roma em chamas. mas também generosa quando não se sente a obrigada a isso.
uma pessoa que gosta de cores vibrantes, mas que se debatae ante duas missões bem internas:
ser espontaneamente a menina legal e divertida que ela já foi um dia e ser a adulta responsável e atenta que o mundo lhe cobre que seja;
é algo muito dificil, é como juntar água e óleo. acredito que todos nós temos nossas missões internas, uma final de campeonato que travamos com nós mesmos.
eu tenho a minha também, e acho que nossas missões internas se incompatbilizam tanto, tanto ao ponto de se tornar visível. claro, quando tudo está bem, não há o que se explicar, estamos bem e pronto...mas é na hora da dificuldade que ressaltam todas as diferenças, a briga é o outro em tensão máxima, é você em tensão máxima. nessa hora parecíamos dois alienígenas, não havia o menor entendimento, e aqui sim é necessário achar uma explicação, sanar um problema. e tentamos, alguns foram bem sanáveis e sanados, outros são impossíveis.
havia muita discussão virando briga nesse relacionamento, e eu detesto discussão e briga. me explico: não tenho nada contra conversar, discutir, mesmo que de forma tensa, mas apenas se for pra resolver um problema. eu costumava pensar que pra ela, discutir é que nem viajar ou tomar aquele porre do mês pra mim...pq depois do porre você parece que renasceu um pouco, a impressão é de que tudo está novo...
depois de uma discussão ela sentia melhor a quantas andava nosso relacionamento, e eu entendo porque ela fazia isso.
na cabeça dela eu sou uma pessoa meio distante, meio 'não sei o que se passa dentro dele', daí ela promovia essas discussões pra que eu 'pusesse pra fora' aquilo que ela, como namorada, precisava saber. justo.
mas sabe o que?...eu procurava dizer com certa constância o que sentia por-com ela, mas quando isso começou a gerar brigas, passei a internalizar que fazer isso era pedir pra discutir feio. mais uma vez nossas missões internas...
ela encarava tudo isso entre a gente de forma muito séria e sisuda, éramos apenas namorados, mas ela queria me tratar como se já fossemos casados. controlar horarios, com quem saio, que horas saio e volto. me desculpem, mas essa não é a minha idéia de relacionamento...a dela é, ela se sente bem nessa posição, eu não.
quero sim ter uma familia, fazer parte desse clã ancestral e inexplicável chamado família, mas não assim, mas não desse jeito. me vi num relacionamento onde passar 2 meses sem briga era motivo de comemoração...veja lá...assim não dá. me ví no futuro fazendo parte daqueles casais indiscretos, relaxados, que discutem até o ponto de não saberem mais porque discutem, casais que se 'amam', mas não se entendem.
veja bem, se só tem arroz no seu prato, você quer feijão também. não adianta todo o amor do mundo sem entendimento, e só entendimento sem amor...não tem sabor.
terminei. sei que fiz uma pessoa sofrer pois, como uma boa canceriana, ela sempre põe muita expectativa no relacionamento, mas eu tenho essa dificuldade inconfessável...me dê liberdade e fico à sua mercê, mas me prenda e simplesmente balanço a cabeça e vou embora....um sopro de liberdade deixa qualquer relacionamento mais legal.
se dissesse que não estou triste estaria mentindo. ainda não nos vimos nem nos falamos depois de tudo. não sei como será.
me sinto como um personagem do 'comédia' da mtv...o fábio renato...que sempre começa falando "olá a toodos, são 4 e 15 da manhã..."
saudações...
passei com ela por copa e ipanema.mostrei um pouco de como anda a minha vida...
claro, rolaram papos sentimentais. disse a ela que tinha terminado meu relacionamento...ela ficou muito surpresa, achou que tudo ia de vento em polpa!
de fato terminei um relacionamento longo. se dissesse que não sinto saudades dela eu estaria mentindo. não terminamos porque não lhe tenho afeto, ou porque pintou outra pessoa na jogada, mas porque somos um casal impraticável.
hoje senti uma falta incomum dela, mas sei que isso é fase...bem, se eu pudesse dizer a ela...eu diria que ela foi
uma namorada incrível, de uma dedicação e esforço que impressiona, de uma proteção e afeto incomensuráveis.
de um temperamente forte, instável, por vezes inflamável, bastando uma simples, muito simples fagulha pra destruir roma em chamas. mas também generosa quando não se sente a obrigada a isso.
uma pessoa que gosta de cores vibrantes, mas que se debatae ante duas missões bem internas:
ser espontaneamente a menina legal e divertida que ela já foi um dia e ser a adulta responsável e atenta que o mundo lhe cobre que seja;
é algo muito dificil, é como juntar água e óleo. acredito que todos nós temos nossas missões internas, uma final de campeonato que travamos com nós mesmos.
eu tenho a minha também, e acho que nossas missões internas se incompatbilizam tanto, tanto ao ponto de se tornar visível. claro, quando tudo está bem, não há o que se explicar, estamos bem e pronto...mas é na hora da dificuldade que ressaltam todas as diferenças, a briga é o outro em tensão máxima, é você em tensão máxima. nessa hora parecíamos dois alienígenas, não havia o menor entendimento, e aqui sim é necessário achar uma explicação, sanar um problema. e tentamos, alguns foram bem sanáveis e sanados, outros são impossíveis.
havia muita discussão virando briga nesse relacionamento, e eu detesto discussão e briga. me explico: não tenho nada contra conversar, discutir, mesmo que de forma tensa, mas apenas se for pra resolver um problema. eu costumava pensar que pra ela, discutir é que nem viajar ou tomar aquele porre do mês pra mim...pq depois do porre você parece que renasceu um pouco, a impressão é de que tudo está novo...
depois de uma discussão ela sentia melhor a quantas andava nosso relacionamento, e eu entendo porque ela fazia isso.
na cabeça dela eu sou uma pessoa meio distante, meio 'não sei o que se passa dentro dele', daí ela promovia essas discussões pra que eu 'pusesse pra fora' aquilo que ela, como namorada, precisava saber. justo.
mas sabe o que?...eu procurava dizer com certa constância o que sentia por-com ela, mas quando isso começou a gerar brigas, passei a internalizar que fazer isso era pedir pra discutir feio. mais uma vez nossas missões internas...
ela encarava tudo isso entre a gente de forma muito séria e sisuda, éramos apenas namorados, mas ela queria me tratar como se já fossemos casados. controlar horarios, com quem saio, que horas saio e volto. me desculpem, mas essa não é a minha idéia de relacionamento...a dela é, ela se sente bem nessa posição, eu não.
quero sim ter uma familia, fazer parte desse clã ancestral e inexplicável chamado família, mas não assim, mas não desse jeito. me vi num relacionamento onde passar 2 meses sem briga era motivo de comemoração...veja lá...assim não dá. me ví no futuro fazendo parte daqueles casais indiscretos, relaxados, que discutem até o ponto de não saberem mais porque discutem, casais que se 'amam', mas não se entendem.
veja bem, se só tem arroz no seu prato, você quer feijão também. não adianta todo o amor do mundo sem entendimento, e só entendimento sem amor...não tem sabor.
terminei. sei que fiz uma pessoa sofrer pois, como uma boa canceriana, ela sempre põe muita expectativa no relacionamento, mas eu tenho essa dificuldade inconfessável...me dê liberdade e fico à sua mercê, mas me prenda e simplesmente balanço a cabeça e vou embora....um sopro de liberdade deixa qualquer relacionamento mais legal.
se dissesse que não estou triste estaria mentindo. ainda não nos vimos nem nos falamos depois de tudo. não sei como será.
me sinto como um personagem do 'comédia' da mtv...o fábio renato...que sempre começa falando "olá a toodos, são 4 e 15 da manhã..."
saudações...
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
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