me reservo o direito de pisar com um pé dentro e um fora.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
ontem tive uma discussão acalorada, e boa, com uma amiga sobre esse hábito dos artistas (músicos, na verdade) atenderem ao seu público após o espetáculo, recebendo-o em seu camarim.
minha amiga defende a posição de que seria falta de respeito do artista com o seu público, que isso soa como arrogância e falta de trato com o mesmo.
eu concordei em parte com ela. mas discordo, e sustento ainda minha discordância, que o artista não deve se sentir obrigado a nada. se ele estiver confortável nessa posição, beleuza. se não, não faça.
a discussão esquentou por conta de nossas posições sobre essa relação do artista com seu público fora dos palcos. eu sustento que é um fetiche essa coisa de falar com o artista e que ele deve ter a liberdade de, de repente, não ter o hábito de receber pessoas no camarim. pra mim seria desrespeito se ele subisse ao palco e não desse um pingo de sua alma ali. mas fora do palco, ao artista, ao músico, não pode ser negado o direito de ser apenas mais um, o direito de não se sentir à vontade de receber uma pessoa no camarim. não vejo desrespeito nisso.
entendo que é legal pra caramba falar com o cara que você admira, sentir o 'feeling' dele após a apresentação, mas discordo a ela quanto à coisa de ser desrespeito não receber o público no camarim.
enfim, a questão é controversa. mas eu não curto ir falar com o artista no camarim. pra mim soa artificial e muitas vezes eu vou tomar uma atitude do artista naquele dia como sendo ele. 'fulano é assim...'. já não curto fazer isso nem com uma pessoa do meu lado, que dirá com um artista que admiro.
eu toparia sentar, tomar um café, tocar uma viola junto, caminhar e conversar, se não posso fazer isso, fico só com o som e sonhos.
soa distante e vazio?
pode ser, mas antes isso que proximo e artificial.
minha amiga defende a posição de que seria falta de respeito do artista com o seu público, que isso soa como arrogância e falta de trato com o mesmo.
eu concordei em parte com ela. mas discordo, e sustento ainda minha discordância, que o artista não deve se sentir obrigado a nada. se ele estiver confortável nessa posição, beleuza. se não, não faça.
a discussão esquentou por conta de nossas posições sobre essa relação do artista com seu público fora dos palcos. eu sustento que é um fetiche essa coisa de falar com o artista e que ele deve ter a liberdade de, de repente, não ter o hábito de receber pessoas no camarim. pra mim seria desrespeito se ele subisse ao palco e não desse um pingo de sua alma ali. mas fora do palco, ao artista, ao músico, não pode ser negado o direito de ser apenas mais um, o direito de não se sentir à vontade de receber uma pessoa no camarim. não vejo desrespeito nisso.
entendo que é legal pra caramba falar com o cara que você admira, sentir o 'feeling' dele após a apresentação, mas discordo a ela quanto à coisa de ser desrespeito não receber o público no camarim.
enfim, a questão é controversa. mas eu não curto ir falar com o artista no camarim. pra mim soa artificial e muitas vezes eu vou tomar uma atitude do artista naquele dia como sendo ele. 'fulano é assim...'. já não curto fazer isso nem com uma pessoa do meu lado, que dirá com um artista que admiro.
eu toparia sentar, tomar um café, tocar uma viola junto, caminhar e conversar, se não posso fazer isso, fico só com o som e sonhos.
soa distante e vazio?
pode ser, mas antes isso que proximo e artificial.
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