vez por outra acendemos certos fogos,
aposentamos velhos deuses e elegemos
novos que ocupem o espaço da escrivaninha;
para sentar conosco na cadeira da varanda;
entoar outro hino nem bem forjado
e encontrar auxilio que nao pese.
fogo que precisa ser aceso todo o dia;
brasa que precisa ser revirada agora
senao morre, e morrendo,
vira cinza na quarta-feira.
vez por outra renascem velhos fogos,
e reabilitamos os mais antigos deuses
para retomarem seus postos no sofa;
recolocarem suas maos em nosso peito;
sentirem nosso pulso indecifravel
e destronarem os mais novos deuses.
e tudo isso sem do nem piedade.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
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