sempre achei o ônibus uma espécie de metáfora ordinária do universo humano.
todos fechadinhos, mas ao mesmo tempo, próximos uns dos outros.
todos sendo direcionados por uma mesma força, mas saltando em posições diferentes, às vezes iguais.
de onde você pode olhar o mundo, passar por ele e de onde todo mundo pode te ver passando pela vida.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
terça-feira, 6 de agosto de 2013
é dificil esse caminho ai, vai.
me pego a radicalizar as questões quando sinto que o diálogo falhou e só há amontoado de informações, sentimentos negativos despertados e acumulados, tralha que não opera mais nenhum encontro.
dai pra frente é um caminho verticalmente fadado ao fracasso.
radicalizo e me permita fazê-lo.
você não pode pisar, não interessa onde, mas não pode, e simplesmente achar que não há um retorno.
há.
a questão não é mais, e nunca foi, se ou quem está certo/errado, mas a capacidade de magoar transformada em ato, de forma judiosa, ignorando o que está ao redor.
se você ativa esse estratagema, bem, você pôs em atividade todo um sistema que funciona independentemente de sua vontade a partir de agora.
agora é aguentar (ou não, sabia...) o retorno. porque tudo retorna.
nem certo, nem errado. bônus e ônus.
e isso sem que você note.
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