ando incompleto.
sinto o fulgor de mil planos mirabolantes, a mágica de fazê-los reais e a desavença, o descompasso entre minhas pernas, o caminho e o plano.
ano incompleto.
não dependo de mim, meus planos sim. sem mim, eles vagueiam por ai, nas bordas dos livros, no silêncio entre as canções, no entreabrir da cortina. sem eles apenas folheio livros, escuto canções e assisto peças.
ao incompleto.
decerto volto só no metrô. mas o metrô todo está só também. não há uma alma morta, todas vivas, sozinhas, por um domingo.
o incompleto.
por onde vou é preciso ter dupla visão das coisas e falar único, cheio, certo. por sobre esse rio muita ponte se construiu. de igual modo, sob essa ponte muito rio passou.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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