faz algumas semanas.
sensação de estranheza.
nada muito apartado do que já senti outras vezes. vez em quando me bate essa estranheza de estar habitando a terra, e, ao piscar de olhos, marte.
tudo assume uma estranheza regular.
o bom dia sai estranho, as passadas se desencontram e tropeço em obstáculos invisíveis.
pedras, pedrinhas, pedregulhos inobserváveis me descopassam a caminho do mercado.
o abraço sai enviesado, a tentativa de ser trivial falha, as palavras se enrolam.
os protocolos, meus deus, foram todos pro espaço.
hoje, feito ontem, procuro inspirar uma plenitude, esse aerosol contra toda a ânsia, com força e de uma vez só.
mas não é essa a posologia.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
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