O pai toma seu filho pela mão
Caminhavam pela praia lotada
Em meio a tudo, ele pára
Olha nos olhos seu filho
...
O tempo correu, correu muito
Parecia ontem que cantava
"O filho que eu quero ter"
E chorava na janela da condução
...
Estava lá, parado e olhando
Repleto de encanto e magnamidade
Depois servil e plácido
Espelhando candura no olhar
...
O tempo não é esconderijo
Mas é bem a nossa morada
Olhando seu filho, sentiu
Todos seus passos na estrada
...
Dissera, não largarei nunca
A tua mão que é frágil
Mesmo quando o tempo
Te fingir que ela é segura
...
Não sei o que faça, nem o que diga
Tenho em meus braços
Uma pequena onda de mim
Quebrada nas praias sem fim
..
Tenho em meus braços
Meu menino camarada
Aquele que na jornada
Verdejará por mim.
terça-feira, 19 de maio de 2009
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2 comentários:
Nossa, Monkey Man!
Superação. Coisa mais linda o que você escreveu.
Um poema cheio de sentimento e beleza. Você me deu a porção de ternura que eu precisava pra enfrentar um dia ruim.
Hoje eu queria estar proxima de pessoas como você, as que tenho por perto me sufocam.
Beijos e saudades!
Deise.
vou copiar sua peosia no word e ficar lendo o dia inteiro. Preciso clarear o escuro que se fez aqui dentro. :)
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