lá não há monstros, nem fantasmas, aparições de convulso medo.
lá tampouco é toda essa escuridão de que tanto se fala.
lá, na solidão, o que há é imobilidade, tudo está ao redor
mas nada está propriamente vivo.
é não ter um igual a quem se remeta
um estranho a quem se recorra
uma mão que fortaleça.
disso a solidão está cheia.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
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