quem disse que duas pessoas pretensamente plenas se esbarram na fila do metrô e assim o amor começa?
o amor mesmo já começou bem antes que se esbarrem duas pessoas pretensamente plenas no metrô.
calçando o tênis, na tentativa de resolver toda a vida numa fina equação de inspiração e expiração;
no ato de guardar delicadamente a chave no bolso secreto, aquele menor e mais seguro, sorrindo só;
levantando no meio da noite para enroscar a tampa da pasta de dente esquecida sobre a pia, creia,
o amor já comecou.
o amor
mais fino e mais leve que a areia do deserto
nunca nos abandona.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
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Um comentário:
o amor nunca nos abandona!
muito gostoso o textinho, dudu.
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