não gosto de falar da morte
porque sei que ela trama pelas minhas costas.
e não há nada que se faça
porque, na espreita, sei que ela fala de mim.
é porque a gente pensa que morre
que tudo isso existe.
terça-feira, 27 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
hoje faço um arroz, sem muito capricho, mas caseiro e bom,
enquanto relembro uma música no violão, meu companheiro.
limpo a casa, na impossibilidade de esvaziar minhas lembranças,
arrumo a mala porque a vida, essa não se arruma.
o café alaranjado, fica mais forte a cada dia,
a viagem, pra começar, só precisa de uma coisa, da ida.
É esse clima aí, malandro!
enquanto relembro uma música no violão, meu companheiro.
limpo a casa, na impossibilidade de esvaziar minhas lembranças,
arrumo a mala porque a vida, essa não se arruma.
o café alaranjado, fica mais forte a cada dia,
a viagem, pra começar, só precisa de uma coisa, da ida.
É esse clima aí, malandro!
sexta-feira, 16 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
tomo café porque...
de manhã nada me cai bem.
antes uma xícara de café do que um copo de realidade.
tomo café porque...
o papo que rola é diferente do de elevador...
sempre o tempo...
tomo café porque...
leio em média duas páginas enquanto a água ferve
e tenho um dos pés encostado na parede.
tomo café porque...
juízo é mais caro e demorado.
[quem já foi no meu apê sabe, sempre há um bom café passado na hora e na minha cozinha, onde a tarde chega alaranjada, os papos se emendam uns nos outros]
quando chegar em fortal quero chamar meus amigos pra esse papo alaranjado na minha cozinha...lembrando...isso ocorre entre 5:00 e 5:30.
no rio o sol é mt diferente...
por isso tomo café.
de manhã nada me cai bem.
antes uma xícara de café do que um copo de realidade.
tomo café porque...
o papo que rola é diferente do de elevador...
sempre o tempo...
tomo café porque...
leio em média duas páginas enquanto a água ferve
e tenho um dos pés encostado na parede.
tomo café porque...
juízo é mais caro e demorado.
[quem já foi no meu apê sabe, sempre há um bom café passado na hora e na minha cozinha, onde a tarde chega alaranjada, os papos se emendam uns nos outros]
quando chegar em fortal quero chamar meus amigos pra esse papo alaranjado na minha cozinha...lembrando...isso ocorre entre 5:00 e 5:30.
no rio o sol é mt diferente...
por isso tomo café.
terça-feira, 6 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
não tenho medo do presente, pois é onde estou e de onde dificilmente sairei.
do futuro, mesmo não sabendo quase nada, ainda acho encantador.
[quando criança, não tinha medo de me perder, soltava da mãos dos meus pais, o desconhecido me mete muito, muito pouco medo]
o que me congela, teso em meus calcanhares é o passado. é a sombra pesada e insidiosa do que já fui, e continua em mim sendo, e que não pode ser mudado. do que disse, do que fiz, do que ousei, do que pensei e não fiz. tudo isso me mete medo e me acorda umas duas vezes durante a noite.
[lembro quando criança que eu queria crescer logo pra saber como era o mundo dos adultos. já adolescente eu queria preservar a criança em mim com medo de crescer]
o passado me vem à cabeça como a maior das ressacas de uma das mais belas noitadas.
do futuro, mesmo não sabendo quase nada, ainda acho encantador.
[quando criança, não tinha medo de me perder, soltava da mãos dos meus pais, o desconhecido me mete muito, muito pouco medo]
o que me congela, teso em meus calcanhares é o passado. é a sombra pesada e insidiosa do que já fui, e continua em mim sendo, e que não pode ser mudado. do que disse, do que fiz, do que ousei, do que pensei e não fiz. tudo isso me mete medo e me acorda umas duas vezes durante a noite.
[lembro quando criança que eu queria crescer logo pra saber como era o mundo dos adultos. já adolescente eu queria preservar a criança em mim com medo de crescer]
o passado me vem à cabeça como a maior das ressacas de uma das mais belas noitadas.
domingo, 4 de julho de 2010
existe uma grande questão aqui.
quando nosso relacionamento não vai bem e o fim se aproxima, vacilamos e reconsideramos, muito por medo de errar, damos um desconto ao outro e a nós mesmos.
mas quando acaba aí se implanta um terror. não sabemos se vai dar certo com outra pessoa, porque nossos erros ficam muito evidentes nessa hora, ficam muito expostos e não sabemos onde isso vai dar.
quando nosso relacionamento não vai bem e o fim se aproxima, vacilamos e reconsideramos, muito por medo de errar, damos um desconto ao outro e a nós mesmos.
mas quando acaba aí se implanta um terror. não sabemos se vai dar certo com outra pessoa, porque nossos erros ficam muito evidentes nessa hora, ficam muito expostos e não sabemos onde isso vai dar.
sábado, 3 de julho de 2010
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