[O símbolo, por definição, não é a própria coisa, mas a evocação, substituição ou representação da coisa ausente. Representar, aqui, significa: estar no lugar de ou passar por. Sim, substituir o ausente. E a palavra da poesia, a palavra poética, instauradora ou realizadora, que, por isso, é a palavra essencial, esta está subdizendo o poema, não é símbolo, não é representação ou evocação da coisa ausente, mas a própria coisa, isto é, a própria presença. Portanto, palavra poética não é recado, mensagem, aviso de nada. O poeta não é moleque de recado! (...)]
Fogel, Gilvan. "O desaprendizado do símbolo (a poética do ver imediato)". In: Revista Tempo Brasileiro,171, 2007.
domingo, 12 de setembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário