Carlos Pablito passa desavisadamente as folhas do álbum de fotografias,
foto a foto e nada disso lhe causa nenhuma sensação, nenhuma.
mas o coração acelera e o sangue para numa foto,
não adianta abrir e fechar a porta,
o passado não vem, não entra nem sai.
Carlos Pablito olha e pensa, tudo poderia ser diferente.
Podia o caramba Pablito, não pode mais.
Mas sente como se tudo pudesse se remediar
mediante um gesto.
O passado gasta você no presente
e você só pode pensar:
-Porra, Pablito, mais uma vez você fudeu tudo!
Esse é Pablito e com ele devemos ter calma.
Calma, Pablito...
sábado, 16 de outubro de 2010
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