alguém sabe a diferença entre erro premeditado e não premeditado?
acontece, né?
às vezes você nem sabe que tá fazendo uma coisa que vá prejudicar diretamente a pessoa, mas mesmo assim te penduram no gancho.
já erraram comigo de forma super premeditada, pensada, calculada, me pediram desculpas e eu dei.
tenho que ser mais criterioso ao dar minhas desculpas. porque eu pedi desculpas pelo meu erro não premeditado e não fui muito bem aceito.
era pra eu estar triste e chateado, mas na verdade a vida tem outras urgências.
terça-feira, 31 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
estou cansando, estou cansado.
tenho 28 anos e nenhum emprego fixo, não tenho dinheiro para pagar as minhas contas e tomar um chopp com os amigos...as contas ou o chopp.
me mato de ler, estudar, escrever artigos, participar de eventos, discussões, aulas, grupos de estudos e a ufrj me diz que bolsa pra mim só em 2012. como se não bastasse, faço parte de um grupo de teatro (grupo de extensão da ufrj), e a professora disse que quer me dar uma bolsa, mas não pode pq sou aluno da pós. o regimento não me permite ter bolsa de extensão, que é pra graduação só.
nem fodem, nem desocupam a moita.
vá, amigo, pode rir. quem sabe rio com você também. se bem que não estou pra sorrisos.
estou cansando, estou cansado.
tento fazer as coisas darem certo a despeito do que os outros pensam, a despeito das mandingas e quebrantos que me imputam, mas a coisa tá ficando preta.
agradeço aos amigos, aos chegados que me incentivam, que curtem (!) essas minhas brincadeiras acadêmicas e artísticas, mas tô achando que errei a rua...
estou cansando, estou cansado.
'espere mais um pouco', 'as coisas estão acontecendo', 'veja quanta coisa vc conquistou'. gente, num conquistei nada. não tenho nada.
a única coisa que tenho é o que sei fazer, e por isso ninguém tem me pagado nada.
vontade de tomar café, ouvir música, fechar os olhos.
[no ouvido: você só pensa em grana, do zeca baleiro]
tenho 28 anos e nenhum emprego fixo, não tenho dinheiro para pagar as minhas contas e tomar um chopp com os amigos...as contas ou o chopp.
me mato de ler, estudar, escrever artigos, participar de eventos, discussões, aulas, grupos de estudos e a ufrj me diz que bolsa pra mim só em 2012. como se não bastasse, faço parte de um grupo de teatro (grupo de extensão da ufrj), e a professora disse que quer me dar uma bolsa, mas não pode pq sou aluno da pós. o regimento não me permite ter bolsa de extensão, que é pra graduação só.
nem fodem, nem desocupam a moita.
vá, amigo, pode rir. quem sabe rio com você também. se bem que não estou pra sorrisos.
estou cansando, estou cansado.
tento fazer as coisas darem certo a despeito do que os outros pensam, a despeito das mandingas e quebrantos que me imputam, mas a coisa tá ficando preta.
agradeço aos amigos, aos chegados que me incentivam, que curtem (!) essas minhas brincadeiras acadêmicas e artísticas, mas tô achando que errei a rua...
estou cansando, estou cansado.
'espere mais um pouco', 'as coisas estão acontecendo', 'veja quanta coisa vc conquistou'. gente, num conquistei nada. não tenho nada.
a única coisa que tenho é o que sei fazer, e por isso ninguém tem me pagado nada.
vontade de tomar café, ouvir música, fechar os olhos.
[no ouvido: você só pensa em grana, do zeca baleiro]
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Bem, estou saindo do ar por um tempo.
Não ando o que se possa dizer 'uma maravilha' em pessoa.
Estou, isso sim, é bem cansado de mim, ah seu eu pudesse me dar umas férias!...
Cansado de ver as mesmas cenas se repetirem, de conviver com expectativas e vê-las frustradas.
Mas, não serei eu a reclamar de barriga cheia. Muitas coisas vão indo bem, mas estar feliz não é uma soma de coisas que dão certo.
Algo me inquieta [eu peciso] e estou trabalhando nisso. Ando ansioso, me sentindo frustrado por pequenas e grandes coisas não andarem na velocidade que eu quero. E eu me cobro, e eu me excedo e eu me estafo.
Um beco sem saída, nem encruzilhada pra fazer um despacho sequer. Nada.
Quando me sinto triste a ponto de nem ter raiva, é que chegou a hora de ficar no meu cantinho. Procurar um jeito de satisfazer essa minha ânsia, desfazer imagens ruins pregadas na minha inconsciência.
É hora de me ver, me rever.Fingir que os outros não me vêem, que não sou visto, que apenas ocupo espaço.
Sou um adulto procurando espaço, procurando ar, que precisa redescobrir a fonte de onde emanava tanta energia que o fazia erguer, um tanto altivo e sereno, mas sempre andando.
Já.
Não ando o que se possa dizer 'uma maravilha' em pessoa.
Estou, isso sim, é bem cansado de mim, ah seu eu pudesse me dar umas férias!...
Cansado de ver as mesmas cenas se repetirem, de conviver com expectativas e vê-las frustradas.
Mas, não serei eu a reclamar de barriga cheia. Muitas coisas vão indo bem, mas estar feliz não é uma soma de coisas que dão certo.
Algo me inquieta [eu peciso] e estou trabalhando nisso. Ando ansioso, me sentindo frustrado por pequenas e grandes coisas não andarem na velocidade que eu quero. E eu me cobro, e eu me excedo e eu me estafo.
Um beco sem saída, nem encruzilhada pra fazer um despacho sequer. Nada.
Quando me sinto triste a ponto de nem ter raiva, é que chegou a hora de ficar no meu cantinho. Procurar um jeito de satisfazer essa minha ânsia, desfazer imagens ruins pregadas na minha inconsciência.
É hora de me ver, me rever.Fingir que os outros não me vêem, que não sou visto, que apenas ocupo espaço.
Sou um adulto procurando espaço, procurando ar, que precisa redescobrir a fonte de onde emanava tanta energia que o fazia erguer, um tanto altivo e sereno, mas sempre andando.
Já.
sábado, 14 de maio de 2011
o bom de viver é saber que você está vivendo.
não ter essa percepção tira toda a graça de estar vivo.
é como fazer uma cesta de costas...sozinho.
você corre em círculos, fala uns palavrões, fica imenso de felicidade, mas ninguém viu. não há a percepção do que foi realizado.
o feito sem o visto é tipo um 'quase'.
tenha isso em mente quando quiser dar uma de gênio.
não ter essa percepção tira toda a graça de estar vivo.
é como fazer uma cesta de costas...sozinho.
você corre em círculos, fala uns palavrões, fica imenso de felicidade, mas ninguém viu. não há a percepção do que foi realizado.
o feito sem o visto é tipo um 'quase'.
tenha isso em mente quando quiser dar uma de gênio.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
perto da família, dos amigos de infância, dos amores de adolescência, aprendemos muita coisa essencial.
mas é quando saímos de casa, é quando a presença dessas referências nos faltam que tudo se põe à prova.
construo minhas certezas de forma muito lenta, nem sei dizer bem se as construo, acho que vou deixando elas se construirem por um puro acaso, como os estalagmites e estalactites das cavernas se formam com pingos d´agua, os quais, por sua vez, não queriam construir estalagmites e estalactites. eles acontecem.
assim são as minhas certezas, bem, depois que elas surgem me apego com força a elas, uma força que, por vezes, não é facilmente digerida por pessoas que me conhecem a pouco tempo ou tiveram pouco contato comigo. mas sou assim, e tudo o que tem acontecido já me deixou bem claro que esse respeito pela minha natureza é o melhor que faço pra mim e pra quem está ao meu redor.
o que aprendi fora de casa:
-as ruas são longas, os caminhos, muitos, e vc pode se perder por um deles, mesmo que a sua 'experiência' no quesito 'se perder' seja larga.
-fazer novas amizades é como ir ao cinema e pegar um filme pela metade, o que aconteceu até antes de você chegar ao cinema permanecerá um mistério, até que vc recorra a outros meios e espere o filme chegar às locadoras ou resolva baixar na net....o que não é a mesma coisa...
-aprendi que conviver exige mais que diálogo, respeito, etc. exige um fator completamente aleatório, afinidade. apesar de que, conviver, é justamente poder viver junto mesmo sem afinidade alguma.
-aprendi que é angustiante a sensação de que você está por vc mesmo, que se vc não se mexe, as coisas não acontecem. no entanto, a sensação de que vc superou isso é indescritivel, agigantadora.
-aprendi que na convivência não existe consensos e obviedades, por mais que queiramos inventá-los
-aprendi, sobretudo, que a saudade é algo que não se controla da mesma forma como controlamos a respiração.
sair de casa é, como diria Shakespeare, aprender a xingar na língua do mestre.
saudações universais.
mas é quando saímos de casa, é quando a presença dessas referências nos faltam que tudo se põe à prova.
construo minhas certezas de forma muito lenta, nem sei dizer bem se as construo, acho que vou deixando elas se construirem por um puro acaso, como os estalagmites e estalactites das cavernas se formam com pingos d´agua, os quais, por sua vez, não queriam construir estalagmites e estalactites. eles acontecem.
assim são as minhas certezas, bem, depois que elas surgem me apego com força a elas, uma força que, por vezes, não é facilmente digerida por pessoas que me conhecem a pouco tempo ou tiveram pouco contato comigo. mas sou assim, e tudo o que tem acontecido já me deixou bem claro que esse respeito pela minha natureza é o melhor que faço pra mim e pra quem está ao meu redor.
o que aprendi fora de casa:
-as ruas são longas, os caminhos, muitos, e vc pode se perder por um deles, mesmo que a sua 'experiência' no quesito 'se perder' seja larga.
-fazer novas amizades é como ir ao cinema e pegar um filme pela metade, o que aconteceu até antes de você chegar ao cinema permanecerá um mistério, até que vc recorra a outros meios e espere o filme chegar às locadoras ou resolva baixar na net....o que não é a mesma coisa...
-aprendi que conviver exige mais que diálogo, respeito, etc. exige um fator completamente aleatório, afinidade. apesar de que, conviver, é justamente poder viver junto mesmo sem afinidade alguma.
-aprendi que é angustiante a sensação de que você está por vc mesmo, que se vc não se mexe, as coisas não acontecem. no entanto, a sensação de que vc superou isso é indescritivel, agigantadora.
-aprendi que na convivência não existe consensos e obviedades, por mais que queiramos inventá-los
-aprendi, sobretudo, que a saudade é algo que não se controla da mesma forma como controlamos a respiração.
sair de casa é, como diria Shakespeare, aprender a xingar na língua do mestre.
saudações universais.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
dia desses desabei.
o que me surpreendeu foi que gastei muito pouco tempo remoendo isso, me martirizando com isso. mas também não fui cínico de fingir que nada aconteceu.
gastei mais tempo aceitando a queda e revendo meus conceitos, trabalhando nisso. virei a página, ainda consciente de que sou o mesmo que desabou, mas hoje em dia me reergo rápido, e o mais importante, não carrego peso algum nas costas.
o que me surpreendeu foi que gastei muito pouco tempo remoendo isso, me martirizando com isso. mas também não fui cínico de fingir que nada aconteceu.
gastei mais tempo aceitando a queda e revendo meus conceitos, trabalhando nisso. virei a página, ainda consciente de que sou o mesmo que desabou, mas hoje em dia me reergo rápido, e o mais importante, não carrego peso algum nas costas.
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