essas coisas passam. não adianta o peso, a força
eu demoro a entender esse rio passando.
hoje tive saudades dos meus pais. da minha rede
de tomar café no dudas e sonhar. dos meus amigos.
sentí saudade de convites inesperados
das bagunças edificantes.
mas nem tudo está perdido
abriremos a barriga do lobo e de lá retiramos todo nosso passado
essas delicadezas não percorrem mais cem metros rasos
agora não há tempo pra isso, mas sempre há tempo
de relembrar, que é a outra forma de sentir.
tocaremos violão numa praia, ao redor de uma fogueira.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
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3 comentários:
rs..
lindo, dudu!
inspiradíssimo. de uma poesia juvenil e nostalgica que me fez pensar sobre aquela nossa conversa dos tempos que você chegou em fortaleza e de como se encontrou por lá.
mas tudo passa, o rio continua passando.
adorei! beijos
Também eu preciso abrir a barriga do lobo.
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