sábado, 13 de setembro de 2008

Um pneu é um pneu e um fds é só um fds...

Muito bem!

Vejam só como são as coisas...

Desde o início da semana tentei ler e avançar na escrita da mono, mas por motivos de ordem familiar (rs) não deu certo. Abria um livro, o telefone tocava; ia em direção ao computador e minha mãe me chamava pra fazer algo (importante realmente); saí de casa pra conseguir ler, onde quer que chegasse sempre havia alguém fazendo barulho.

Quando percebí que iria ficar sozinho no fds, vibrei!
Finalmente vou conseguir ter paz pra fazer isso.Que nada, me chamam pra beber!
Convite irrecusável. Mas o diabo da mono não saía da minha cabeça, pena, pois é de lá mesmo que ela tem que sair!

Cá estou, sábado, sozinho, não pq fui deixado, mas por opção. Terei o resto do sábado e todo o domingo pra avançar com essa mono. Espero na segunda ter um apanhado de folhas pro qual eu olhe e diga:
Taí, parece até um texto, de longe!

Acho que isso acontecerá. Tem que acontecer. Minha orientadora deve estar desenganada de mim, pois faz semanas que não a vejo, não dou notícias, não apareço pra ser orientado. Mas ela entenderá que, na vida de um orientando, tudo acontece ao mesmo tempo agora. É família, é namoro (fim de-), é falta de bibliografia, falta de contato com teorias que vêm a calhar pra mono, enfim.

Esse fds tem algo de triste. Hoje acontece o show do Paulinho Moska, artista a que sou mui afeito. Não estarei lá. Enquanto ele estiver cantando Lágrimas de Diamante ou Idade do Céu, eu estarei debruçado sobre livros, de cara pro notebook, fumando um cigarro na janela, tomando um café. O importante é que as músicas estarão em mim.

Hoje tento destrinchar as idéias de papel, máquina e texto-máquina, e ainda quero puxar uma aproximação entre o d. e m. no tocante à escrita desestabilizante. Acho que avanço bem hoje, afinal, chegou o Farmácia de Platão (Derrida).Putz, o livro é bem fininho mas foi 28 pilas!

Agora é cuidar do almoço, Nissin pra que te quero!!!

A todos, cuidado com a monogafe.

P.S: Este post é dedicado a todos que passam pela mono como uma experiência, forte, desestabilizante, que mete medo, mas ao mesmo tempo encanta.

Um comentário:

Deise Anne disse...

Lembrou-me do caos e do desespero que é saber o que quer dizer, mas não saber como. Todo mundo que escreve uma mono passa por isso.
Muito legal! :)