sabe o sujeito que fica dando uma de psicólogo?
você não pode contar qualquer incidente, qualquer e ele já acha a coisa muito 'sintomática' e arrisca interpretações da mesma forma que um goleiro treina penaltis...arriscando.
geralmente é um carinha das humanas (em especial da Letras, porque em sua maioria os estudantes de Letras acham que seus conhecimentos não são úteis, que Letras não tem nada de prático, daí que no meio de papos decidem arriscar interpretações à torto e à direito pensando que assim estão dando um caminho 'prático' ao que aprenderem nos estudos literários, ô raça!) que vem com esse papo mole.
caro colega (pois também sou da Letras)...mude de curso. vá para a psicologia e se farte, se lambuze por lá.
o sujeito metido a psicólogo é um pernicioso porque ele mistura o público e o privado. ele acha de fato que pode pegar um fato narrado, uma cena ocorrida (algo público) e transformar em diagnóstico psicológico (algo privado) sem a sua autorização!
acho isso grave.
pessoas assim conseguem transformar um sujeito qualquer num serial killer num estalar de dedos. geralmente esses carinhas metidos a psicólogos têm uma fluência muito boa, sabem cativar a atenção alheia e é muito comum terem suas opiniões ouvidas pela media res.
caso você caia nas graças de um desses carinhas, faça como eu faço...dê corda. se ele te transforma num homófobo, seja-o. se ele te faz um serial killer, faça aquele olhar de que já matou alguém, mas faça tudo isso com a intensidade e verdade de quem interpreta um personagem. Depois ria com seus amigos e mande esse carinha e sua corja pastarem, malandro.
domingo, 20 de março de 2011
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Um comentário:
kkkkk... ô raça essa dos generalistas das Letras que ainda não se encontraram. adorei o texto, dudu!
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